AIE/MORMO
AIE/MORMO
O laboratório RBVETT é uma instituição privada, credenciada pelo Ministério da Agricultura e Abastecimento MAPA Portaria Nº 238 de 06/08/2014 e acreditado pela Cgcre, seguindo os requisitos estabelecidos na norma ABNT ISO/IEC 17025 para realização dos diagnósticos laboratorial de AIE e Mormo, sob o número CRL 0829. Todo e qualquer procedimento deverá estar de acordo com essas instituições e suas normas.
Apenas veterinários habilitados pelo Ministério da Agricultura poderão realizar coletas de amostras para exames de AIE e Mormo.
Os equídeos que serão transportados de um município a outro, ou para outros estados, que irão participar de algum tipo de evento como exposições, provas de laços, e outros tipos de competições, necessariamente precisam portar uma Guia de Trânsito Animal (GTA). Para obter esse guia, deve ter o exame de AIE e Mormo com resultado NEGATIVO.
Sobre as doenças
MORMO
O Mormo ou lamparão é uma doença infecto-contagiosa dos equídeos, causada pelo Burkholderia mallei, que pode ser transmitida ao homem e também a outros animais. Manifesta-se por um corrimento viscoso nas narinas e a presença de nódulos subcutâneos, nas mucosas nasais, nos pulmões, gânglios linfáticos, pneumonia, etc. Os animais contraem o mormo pelo contato com material infectante do doente: pús; secreção nasal; urina ou fezes.
SINTOMAS
Os sintomas mais comuns são a presença de nódulos nas mucosas nasais, nos pulmões, gânglios linfáticos, catarro e pneumonia. A forma aguda é caracterizada por febre de 42ºC, fraqueza e prostração; pústulas na mucosa nasal que se transformam em úlceras profundas com uma secreção, inicialmente amarelada e depois sanguinolenta; intumescimento ganglionar e dispnéia.
CONTAMINAÇÃO
Acontece pelo contato com material infectante (pus, secreção nasal, urina ou fezes). O agente penetra por via digestiva, respiratória, genital ou cutânea (por lesão). O germe cai na circulação sanguínea e depois alcança os órgãos, principalmente pulmões e fígado.
TRATAMENTO
O controle da doença faz parte do programa Nacional de Sanidade dos Equídeos (PNSE) estabelecido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Todo o procedimento de coleta, realização do exame e emissão de resultados só pode ser desenvolvida conforme a legislação.
ANEMIA INFECCIOSA EQUINA
A anemia infecciosa equina (AIE) é uma afecção cosmopolita dos equídeos, causada por um RNA vírus do gênero Lentivirus, da família Retrovírus. O vírus, uma vez instalado no organismo do animal, nele permanece por toda a vida mesmo quando não manifestar sintomas. É uma doença essencialmente crônica, embora possa se apresentar em fases hiperaguda, aguda e subaguda.
SINTOMAS
Os cavalos infectados podem apresentar febre de 40°C a 41°C, hemorragias puntiformes embaixo da língua, anemia, inchaço no abdômen, redução ou perda de apetite, depressão e hemorragia nasal. A doença afeta também os asininos (jumentos e jumentas) e muares (burros e mulas).
CONTAMINAÇÃO
A transmissão ocorre através de picada de mutucas e das moscas dos estábulos; materiais contaminados com sangue infectado como agulhas, instrumentos cirúrgicos, groza dentária, sonda esofágica, aparadores de cascos, arreios, esporas e outros materiais, além da placenta, colostro e acasalamento.
PREVENÇÃO
O controle da doença faz parte do programa Nacional de Sanidade dos Equídeos (PNSE) estabelecido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Todo o procedimento de coleta, realização do exame e emissão de resultados só pode ser desenvolvida conforme a legislação.
Sobre o envio de amostras:
Material: SORO
Volume recomendado: No mínimo 01 ML para cada ensaio (01 ml para o ensaio de AIE e 01 ml para o ensaio de Mormo)
Acondicionamento: Tubo Ependorff ou Vacutainer sem anticoagulante
Forma de envio: As amostras deverão estar devidamente identificadas, em caixa isotérmica, com gelo reutilizável em temperatura 2 a 8 º C
Amostras, mal identificadas, hemolisadas ou com evidência de contaminação não entrarão em procedimento, pois as desqualifica para o processamento
Quando encaminhar amostras e requisições por transportadora, favor avisar o laboratório pelo Nº (69) 98431-6047 para que a encomenda possa ser retirada
Horário de atendimento: de segunda a sexta das 08:00 às 18:00 e nos sábados das 08:00 ao 12:00
Para que as amostras entrem em procedimento no dia de sua recepção, estas deverão chegar ao laboratório até o meio dia (12:00). As que chegarem após este horário apenas será recolhido e entrarão em procedimento no dia seguinte
As amostras podem ser enviadas em tubos separados, cada um com 01 ml de soro ou podem ser enviadas juntas, em um tubo contendo 02 ml de soro. Fica a critério do veterinário requisitante.
ENDEREÇO PARA ENTREGA/ ENVIO DO MATERIAL
RBVETT LABORATÓRIO
Avenida São Paulo Nº 2337 – CEP 76.963-781 – Bairro Centro
Cacoal-RO – CNPJ: 05.299.035/0001-97
Contato: (69) 98431-6047 – rbvettlaboratorio@rbvett.com